quarta-feira, 6 de abril de 2011

A contribuição do cristianismo para “o mundo infantil”.

                             


Estamos vivendo em um momento onde há a necessidade de buscar na memória histórica, a contribuição do cristianismo para que possamos enxergar a relevância de seus ensinos em nossos dias.
Já ouvi todo tipo de escárnio e zombaria com relação às escrituras. Ouvi dizer que é um livro desqualificado e antiquado. Poucos se dão ao trabalho de analisar a história e verificar a contribuição das escrituras e o seu poder de “domar a fera que há em nós”, criando um desejo menos narcisista e mais humano. Colaborando assim para atitudes melhores, tornando-nos pessoas melhores para o mundo e para o próximo.

Não caberia neste espaço a contribuição do cristianismo em todas as áreas. Tentarei mostrar algumas neste blog, começando pelas crianças:

“Na idade média prevaleceram, basicamente, duas heranças da Antiguidade: 1) A primeira era a condição da criança no mundo romano. Nessa cultura, a criança dependia totalmente do pai. O pai tinha a autoridade de decidir toda a vida de seu filho ou filha. Essa autoridade era absoluta, não apenas porque o pai sabia o que era melhor para os seus filhos, mas porque os usava segundo seus próprios interesses. A criança que recusava fazer a vontade do pai era rejeitava, e a maioria das crianças rejeitadas acabava morrendo; 2) A segunda herança vinha da cultura bárbara, em que o tratamento dado às crianças pelos germânicos era um pouco melhor que o oferecido pelos romanos. Todavia, o pai também tinha autoridade absoluta sobre a vida de seus filhos, exercendo essa autoridade através do direito de adoção, de renegação e direito de compra e venda. Quando aceitava seus filhos, estes eram entregues aos cuidados dos parentes paternos; quando rejeitava, eram entregues aos parentes maternos, e o mesmo acontecia com bastardos, órfãos e abandonados.

 
'Nessas duas culturas não é exagero dizer que as crianças praticamente não “existiam”. É claro que existiam de maneira concreta, mas não eram consideradas pela sociedade. A Vida das crianças dependia do poder do pai, que podia aceitá-las ou rejeitá-las, segundo suas convicções e seus interesses. As crianças rejeitadas normalmente eram meninas ou crianças portadoras de alguma deficiência. As crianças, rejeitadas, quando sobreviviam, serviam os prostíbulos romanos ou se tornavam escravas. Nessas sociedades não conhecemos a existência de alguma instituição como a escola. As famílias que assumiam seus filhos se responsabilizavam por educá-los, e a educação consistia na manutenção das principais estruturas da sociedade (como acontece em qualquer lugar)”.*

Esse pensamento marxista pós-moderno, que de moderno não tem nada. É uma filosofia que sempre existiu, e está baseado no raciocínio humano, de conquistar a felicidade humana como um fim em si mesmo. Filosofia esta que ensina, que os preceitos judaico-cristãos são antiquados, e não podem servir mais ao homem do século 21. Sem dar chance a razão analisar, que esse ensinamento nada mais é do que um retorno ao tempo em que a cultura dominante, era uma sociedade em que se autodestruía pela orgia e o prazer. Não existia dignidade e amor – uma palavra que até gerava ódio por quem a expressasse -.
O homem nada mais era do que carne ambulante a serviço do prazer do mais forte. Mas...:

“...pela providência divina, presenciamos a força e o impacto do cristianismo rompendo com essas tradições pagãs. No entanto, é importante ressaltar que o processo de mudança foi lento, visto que consistiu num verdadeiro processo de formação civilizacional.
Podemos ressaltar dois importantes fatores para o melhor tratamento dado às crianças na Idade Média: 1) A família: neste momento – por influência do cristianismo – passou a existir, ainda que de forma acanhada, um maior sentimento familiar. Referindo-nos ao universo secular, os pais passaram a ser mais apegados aos seus filhos. Isso ainda não resolveu definitivamente o problema, e não quer dizer que as famílias ficavam com todos os seus filhos, amando-os e educando-os, mas temos relatos desse período que narram que pais e mães choraram a morte de seus filhos, o que não era nada comum nas culturas bárbaras; 2) Na esfera cristã, devemos ressaltar a influência dos monastérios como um acontecimento importante que abriu novas perspectivas para a educação infantil. Opondo-se radicalmente ao modo como as culturas pagãs tratavam as crianças, os monges cristãos recebiam indiscriminadamente qualquer criança que lhes fosse entregue, cuidando delas em todos os aspectos, oferecendo vestimenta, comida e educação. Enquanto na cultura bárbara desde cedo as crianças eram “endurecidas” para a guerra e a violência, no monacato elas eram educadas em um ambiente de amor e serenidade. As crianças permaneciam nos mosteiros até os quinze anos, recebendo também uma formação religiosa”.*

Agora atacar os ensinamentos cristãos, para colocar o que? Quem propaga o pós-modernismo sem os ensinamentos bíblicos colocam no lugar o hedonismo. Isso é um retrocesso mesmo!!!

Rogério Franco
( *Apostila da FTB módulo 7 – ministério Infantil pg 168,169)

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